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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Seu corpo, sua história!


Vivemos tempos em que o culto ao corpo, magro ou sarado, se faz realidade. Pessoas perdem sua saúde, sua energia e muitas vezes sua alegria de viver em busca desse ideal corpóreo. Sugere-se uma perfeição que na vida real não existe. No meio da dança isso não é diferente. Talvez até se crie um meio cruel, onde tais exigências persistem, julgam, rotulam e discriminam.
Fico então me perguntando onde vamos parar com isso tudo. Talvez em um mundo infeliz, repleto de pessoas insatisfeitas buscando um padrão irreal de perfeição. Não será bom para ninguém.
A dança precisa ir na contramão disso tudo. Aqui não falo de desamparo ou de desleixo. Falo justamente o contrário: dar uma atenção especial a si mesma, ao que te faz bem e se aceitar da forma como você é. Falo da possibilidade de aceitarmos ser quem somos nos respeitarmos e nos amarmos. Cada ponto de seu corpo faz parte da sua história. Tudo o que viveu e vive está nele gravado. Tudo o que você está sendo se expressa também nele. Suas experiências, suas alegrias, suas frustrações, tudo é importante para a construção da pessoa que é hoje e seu corpo interage, troca, responde, fala! Sua estrutura corporal diz muito de você. Suas marcas de expressão carregam consigo cada experiência, que te faz hoje uma pessoa melhor. As formas de seu ventre podem denunciar a beleza que é ser mãe... Por isso ame cada parte de seu corpo, porque ele fala de você, ele é uma parte sua. E utilize a dança a seu favor!
Dançando você pode perceber o despertar de toda sua beleza, de toda sua feminilidade. Sem estereótipos, sem regras fúteis, apenas exercitando o autorrespeito, tratando carinhosa e cuidadosamente de cada parte de seu ser! Que a linda mulher possa subir ao palco, independente dos quilos ou rugas, e se expressar livremente, transbordar sentimentos, transbordar vida!
Quando nos amamos podemos cuidar de nós mesmos. Suas diferenças te fazem uma pessoa única! Se nos preocupamos em demasia com estereótipos, como formas perfeitas, vamos acabar criando linhas de produção de pessoas. Será que toda essa igualdade é interessante?
Por isso ame-se! Suas diferenças te fazem uma pessoa especial e única!

Ju Najlah

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É preciso transformar a música em dança, num movimento de fora para dentro, mas principalmente, num movimento inverso, externalizar os sentimentos, transparecer a alma, transformar o corpo em música, em dança, em arte. A unidade se faz em todos os sentidos. O seu estilo de dança não será criado. Ele já existe. Basta você abrir espaço para que ele possa surgir. Dance com alma!

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