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terça-feira, 25 de novembro de 2014

DIY - Bainha com fio de Nylon


DIY - Moldes de Babados e Frufrus

O primeiro e o último são utilizados nessas saias de frufrus /cachinhos. Vc pode fazer os moldes mais largos ou estreitos, dependendo da forma como deseja que fique a sua saia!

Primeiro molde, recortado de forma bem mais larga
último molde
Moldes acessados na página do Facebook "Eu Bordo minha  Roupa de Dança"

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

DIY - Materiais para bordado: malhas de strass e pedrarias

Atualmente temos disponíveis no mercado umas malhas de strass e pedrarias, que podem ser aplicada no figurino com ferro de passar roupa. Dão um efeito lindo e a aplicação é muito simples. Hoje, fazendo umas comprinhas em uma loja aqui da cidade chamada Mania de Arte, percebi que haviam chegado malhas novas, maravilhosas! Aqui vão algumas fotos:















A gente compra as malhas pela fileira. Os valores por aqui estão a partir de R$4,00. A da quarta foto estava R$30,00 a tirinha de um metro. Pela facilidade de aplicação e pelo efeito que dão acho um material em que vale a pena investir!
É possível fazer cinturão e sutiã inteiros com essas malhas ou colocá-las apenas em alguns detalhes. Vale a criatividade!



sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sobre aprender a dançar

cena do filme Whatever Lola Wants
Assistir a uma bela apresentação de dança causa um encantamento indescritível. Muitas mulheres, após essa experiência, decidem-se por aprender a dançar. Quando a técnica está bem consolidada no corpo da bailarina e quando há, associada a técnica, a expressão, o espectador é levado a crer que trata-se de um estudo fácil, de que os movimentos rapidamente poderão ser bem executados e muitas vezes essas pessoas, ao procurar aulas de dança, se frustram em um primeiro momento. Percebem que as coisas não são assim tão fáceis. Que um bom desenvolvimento em dança requer disciplina e dedicação.
Podemos comparar o desenvolvimento em dança ao desenvolvimento infantil. Para poder começar a andar há todo um processo: primeiro a criança se arrasta pelo chão, depois começa a engatinhar, depois vai tentando se equilibrar sobre as próprias pernas até que consegue ensaiar os primeiros passos, no início se desequilibrando, levando alguns tombos, até que o caminhar se consolide. A criança vai descobrindo cada parte do seu corpo e como cada parte pode ser utilizada para produzir movimentos, para que ela possa se deslocar. Quando aprendemos a dançar as coisas acontecem de forma parecida. Começamos a desenvolver um conhecimento diferente sobre nosso corpo. Começamos a prestar atenção em apoios e transferências de peso. Conhecimento que precisamos para caminhar, mas que se automatiza. Esses conhecimentos perdem-se de nossa consciência e, ao dançar, nos conscientizamos deles novamente. Voltamos nossa atenção a nossa estrutura corporal, passamos a conhecer a capacidade de movimento de cada articulação, começamos a perceber intensidades de tônus de cada musculatura e a prestar atenção em direcionamentos ósseos e aos poucos vamos aprendendo os movimentos da dança. Inicialmente os movimentos sinuosos podem parecer meio "quadrados", travados, sem a fluidez necessária, assim como deslocamentos. Os movimentos secos podem não parecer tão secos e precisos. É o momento de desequilíbrio inicial. Precisamos persistir. Repetir o movimento muitas e muitas vezes, até que ele faça parte de nossa memória corporal: muscular, articular, óssea, celular... Com o tempo e com a repetição o movimento fica fluido e limpo. Observemos que tempo e repetição são extremamente necessários. É preciso ter paciência, respeitar o próprio tempo, que para cada corpo é diferente.
Quando o básico da Dança do Ventre está consolidado vão surgindo novos desafios. Movimentos mais elaborados, variações de velocidade, mesclagem de movimentos... Em um crescente que permite que haja sempre possibilidade de aprendizado.
Sobre o desenvolvimento cognitivo Vigotsky falava sobre uma "zona de desenvolvimento proximal", que diz respeito a conhecimentos que a pessoa tem potencial para adquirir, mas ainda não completou o processo, trata de conhecimentos ainda não consolidados mas potencialmente atingíveis com o auxílio de outras pessoas. Ao ensinar/aprender dança podemos ter em mente esse conceito, pegá-lo emprestado. O nível de desenvolvimento real diria respeito ao conhecimento que a pessoa já adquiriu, a linguagem que já está consolidada no próprio corpo, àquilo que já é facilmente executado, movimentos que muitas vezes já estão automatizados, que conseguimos realizar sem pensar em como executá-los. Para quem está na primeira aula o conhecimento que se tem diz respeito à linguagem corporal necessária para desenvolver as atividades cotidianas: o simples caminhar, o vestir de uma roupa e tudo que envolve nosso dia-a-dia. Para quem já tem o conhecimento de outras danças, esse também faz parte do nível de desenvolvimento real E para quem já tem um percurso na Dança do Ventre, esse estágio diz respeito a tudo que já foi aprendido e consolidado dentro desta linguagem, além dos conhecimentos corporais para atividades cotidianas e de outras danças. O trabalho pensando na zona de desenvolvimento proximal é o que permite a evolução, um caminhar, o aprendizado de coisas novas. Trabalhamos nesta zona quando começamos a aprender um movimento mais difícil de ser executado inicialmente, que exige uma concentração e um esforço maior.
Se trabalhamos apenas no nível de desenvolvimento real, naquilo que já foi consolidado, não há desenvolvimento, há apenas permanência em um mesmo estágio. Na zona de desenvolvimento proximal temos desafios, dificuldades, superação e consequentemente desenvolvimento, evolução.
Não podemos dizer que o caminho é fácil, tampouco podemos dizer que ele tem um fim. Traçamos objetivos e quando o estamos atingindo traçamos novos objetivos. O importante é o processo, o caminhar. Mas tenha sempre em mente que se há o desejo de aprender, também há a capacidade. Você é capaz de aprender a dançar, de aprender cada movimento, desde que acredite nisso e se disponha a este aprendizado. Os seus limites e as suas possibilidades é você quem cria, mentalmente. Portanto, acredite em você. Terão momentos de dificuldade, que vão passar, indicando que superou mais este processo e que conseguiu consolidar um aprendizado/movimento novo!

Ju Najlah

É preciso transformar a música em dança, num movimento de fora para dentro, mas principalmente, num movimento inverso, externalizar os sentimentos, transparecer a alma, transformar o corpo em música, em dança, em arte. A unidade se faz em todos os sentidos. O seu estilo de dança não será criado. Ele já existe. Basta você abrir espaço para que ele possa surgir. Dance com alma!

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