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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Trecho de entrevista com Ju Marconato

"Quando nos tratamos interiormente com carinho, fica mais fácil receber isso do Universo."

Ju Marconato é uma bailarina ímpar, que oferece além de sua dança maravilhosa ensinamentos de imensa sabedoria. Sua dança reflete a beleza de seu ser!
Selecionei aqui alguns trechos de uma entrevista incrível que ela cedeu para a revista Shimmie, publicada em sua sexta edição. Gostaria de compartilhar aqui a entrevista toda, mas não posso fazer isso já que se trata de uma publicação de fundo comercial. Devo respeitar os direitos dos autores e dos responsáveis pela revista. Mas deixo aqui registrado que vale muito a pena ler a entrevista completa. Aliás, toda a publicação é de muita qualidade! 

"JM:Antes das apresentações, eu costumo respirar bem fundo pelo baixo ventre e acalmar meu coração. Procuro lembrar que "eu sou a alma" e, além de estar aqui de passagem, a alma sabe naturalmente dançar. É um exercício de entrega.(...) Quando me concentro em tirar meu ego da história, fica mais fácil relaxar e deixar fluir. A responsabilidade de agradar a todos e corresponder às expectativas dos outros é uma missão muito difícil e cansativa. Perdemos muita energia com isso. Vivenciar o momento presente , ajuda a ficarmos mais fortes, poderosas e conectadas.

RS: O que você sente quando está no palco?
JM: É o momento mais feliz da minha vida, onde a minha alma agradece e reverencia a alma do público. Dançar é transformar emoção em movimento, transformar nossas vidas! É equilibrar nosso lado mundano e divino com sabedoria, é libertar-se de couraças. Dançar é descobrir poder , liberdade, sensualidade e mistério. É deixar o corpo mais leve e a alma brilhando. Dançar é um privilégio, que indica saúde, prosperidade, beleza, criatividade, feminilidade. Realmente é o meu melhor momento! Dançar me resgata, me cura, me renova.

RS : Quais as dicas que você poderia dar para quem está começando e tem medo de palco ou quer vencer esse medo?
JM: (...) Uma dica é pensar bem nas pessoas que estão ali assistindo. Elas não são maldosas. Elas têm o amor e a arte dentro de si e, se você amá-las, elas irão devolver isso multiplicado. Outra dica é respirar fundo e lembra que, acima de tudo, você ama dançar! Não é uma obrigação, é um belíssimo lazer."

Para ter acesso a entrevista completa, adquira já a sua Shimmie número 6!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Rotina Clássica Oriental


O termo música clássica é utilizado para indicar qualquer música que não pertença às tradições folclóricas e populares. E dentre as ramificações da música árabe está a música clássica oriental. Ela é geralmente composta por grandes orquestras e ganhou uma textura mais rica, com instrumentos específicos ou grupos de instrumentos dominando certos trechos da música. A percussão marca os ritmos e faz alguns floreios, enquanto os instrumentos melódicos produzem a melodia. É necessário conhecê-los, estudá-los e interpretá-los, tanto instrumentos quanto ritmos. E eles aparecem na música clássica, seguindo certa estrutura, que conheceremos a seguir.

Introdução: Nos países árabes é comum as bailarinas dançarem junto às grandes orquestras já mencionadas. Por isso, a introdução é respeitada como o momento de apresentação da orquestra.  É praxe a bailarina não entrar em cena nessa hora.
Chamada da bailarina: Em muitas músicas uma breve marcação de percussão indica que está chegando a hora da entrada da bailarina em cena. Aqui é possível optar por fazer uma entrada sutil ou esperar o próximo momento.
Entrada em cena: Aqui há uma mudança na música. Começam a aparecer ritmos mais rápidos, como o Malfuf, que pedem deslocamentos, giros, arabesques, developés, envelopés, chasse, uso cênico... É um momento de grandiosidade, de entrar em cena de forma elegante e altiva, mas sem perder em simpatia. Podemos utilizar acessórios, como véu. Aqui quem se apresenta ao público é a bailarina, cumprimentando-o e o convidando a embarcar com ela nessa incrível viagem!
Mudança rítmica e/ou cadencial: Aqui começam ritmos cadenciados. Podemos explorar movimentos tradicionais. Os deslocamentos espaciais, se o fizer, precisam ser menores. Esse é um momento de descontração, de movimentos soltos, pés no chão, quadris reverberados.
Taksim: Nesse momento há um improviso por parte da orquestra, um jogo de perguntas e repostas entre dois ou mais instrumentos. Aparecem os ritmos lentos acompanhados de instrumentos melódicos (flautas variadas, como a nay e a kanun, alaúde, acordeon, violino, etc). E a bailarina aqui, improvisa em sua dança, junto com a orquestra. Se volta para si mesma, é convidada a introspecção e a exploração interpretativa plena. É possível preencher o espaço com movimentos sinuosos, arredondados , flexibilidade e braços suaves de forma sutil. A calma e a clareza na execução dos movimentos farão diferença em sua dança.
Folclore: A maioria das músicas clássicas apresenta trechos de ritmos folclóricos (said, khalige,  falahi, zaar, muwashahat, etc). Por isso é necessário conhecer pelo menos um mínimo de danças folclóricas e ritmos, respeitando os movimentos típicos, que serão solicitados nesse momento. O folclore precisa ser reconhecido em seus movimentos! 
Percussão: Alguma música apresentam ainda um trecho de percussão, com instrumentos como derbake, dahola, daff, snujs, entre outros. Movimentos marcados, técnicas de quadril, destreza e velocidade são bem vindos!
Retorno do tema: Geralmente há um retorno ao ritmo e melodia do momento de entrada da bailarina. Aqui você sabe que está chegando o fim da música. Novamente entram em cena os deslocamentos grandiosos! A bailarina agradece e se despede de seu público.
Grand Finale: Aqui é o final de seu show, que deverá ser de grande impacto, surpreendendo a todos!

Podemos observar que a música tem diversos humores e a bailarina deve ser como um instrumento que traduz a música, em sua sonoridade e em seu sentimento. Dance o que a música está pedindo como se você a estivesse apresentando para alguém que não pode ouvi-la. Busque uma sintonia perfeita, tornado-se um com a música!

 Ju Najlah

Fontes de pesquisa: Revista Shimmie e aulas feitas com Suheil, Carla Moretti e Aryana Rebelo 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Dicas de Maquiagem

Na Dança do Ventre uma boa maquiagem é fundamental para compor o visual da bailarina. Tendo como principal elemento os olhos, que devem ser bem destacados, deixa no ar o mistério que envolve essa dança. Aqui vou compartilhar links de blogs e vídeos, com dicas incríveis!



Blog Inspirem-se, por Nathalia Louvise: http://inspiremse.blogspot.com.br/search/label/maquiagem
Como fazer delineador em gel: http://inspiremse.blogspot.com.br/2012/06/faca-voce-mesma-delineador-em-gel.html



Site E aí, Beleza?, por Karen Bachinihttp://eaibeleza.com/categoria/make/
Como resolver os problemas dos meus olhos?: http://eaibeleza.com/2011/12/como-resolver-os-problemas-dos-meus-olhos/




Blog Espelho Meu, por Alice Salazar: http://wp.clicrbs.com.br/espelhomeu/?topo=13,1,1,,18,13
Canal no youtube: http://www.youtube.com/user/alicecsalazar?feature=watch




Site Super Vaidosa, por Camila Coelho: http://supervaidosa.com/
Canal no youtube: http://www.youtube.com/user/MakeUpByCamila?feature=watch




Site Luciane Ferraes: http://www.lucianeferraes.com.br/


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aulas de Dança do Ventre no estado do Rio de Janeiro

Algumas pessoas tem me procurado pedindo indicações de professoras de Dança do Ventre em outras cidades do estado. Em função dessa procura resolvi criar essa postagem. Aqui poderei divulgar o trabalho de diversas profissionais! Caso tenham interesse em divulgar aqui as suas aulas, podem entrar em contato comigo, dizendo seu nome e me dando algum endereço na internet onde haja o endereço do local onde dá aulas e seus horário!

Barra de São João Amlid Lopes, http://www.amlidjazzdance.blogspot.com.br/
Bom Jardim
 Ju Najlah, http://dancadoventre-estudos.blogspot.com.br/p/horarios-das-aulas.html
Cabo Frio
  Angelitta Moyra, http://angelittamoyra.blogspot.com.br/
Campos dos Goytacazes
 Vanessa Cabral, http://espacopadma.blogspot.com.br/
Cordeiro
 Ju Najlah, http://dancadoventre-estudos.blogspot.com.br/p/horarios-das-aulas.html
Niteroi – Aisha Hortalehttp://www.aischa.pro.br/index2.htm
               Dalilah Zhuk, http://www.ndz.com.br/
Nova Friburgo – Saisha Liz, aulas no Studio 3
                            Lila Abdalah
Rio das Ostras – Anne Nargis
                            Josi Mesquita
Rio de Janeiro – Melinda James e Luciana Midlej, http://www.espacomosaico.com/
                            Jade Sharif,  www.asmahan.com.br
                            Zahra Li
                           Mayra Shamshttp://mayrashamsrj.blogspot.com.br/
                          Ranaa Al Jalilahs, http://www.jalilahs.com.br/
Teresopolis Aryana Rebelo, http://www.aryanarebelo.com.br/

É preciso transformar a música em dança, num movimento de fora para dentro, mas principalmente, num movimento inverso, externalizar os sentimentos, transparecer a alma, transformar o corpo em música, em dança, em arte. A unidade se faz em todos os sentidos. O seu estilo de dança não será criado. Ele já existe. Basta você abrir espaço para que ele possa surgir. Dance com alma!

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