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sexta-feira, 9 de março de 2012

Whatever Lola Wants


FICHA TÉCNICA:
REALIZAÇÃO:
INTERPRETAÇÃO:

Esta comédia-romântica conta a história da norte-americana Lola (Laura Ramsey). Nascida no Wisconsin, muda-se para Nova Iorque sonhando em se tornar uma dançarina. Porém, somente o que consegue é um simples trabalho nos correios. Desencantada com a falta de perspetivas, é apresentada à dança do ventre por seu amigo Yussef (Achmed Akkabi), que lhe conta a história da lendária bailarina Ismahan(Carmen Lebbos), mostrando-lhe uma fita de vídeo. Mas isso não é suficiente para fazer Lola embarcar no mundo da dança do ventre. Certo dia ela conhece Zack, um estudante egípcio (Assad Bouab), e apaixona-se. Mas Zack tem de regressar ao seu país, e Lola decide ir atrás dele. Chegando lá Lola tem um desilusão... No entanto a cidade do Cairo torna-se fascinante e ela decide procurar a lendária Ismahan. Quando finalmente a encontra, reclusiva e caída em desgraça, Lola convence-a a dar-lhe lições...
Destaca-se aqui, de forma brilhante, a forma como se dá o aprendizado da dança. O caminho técnico, porém subjetivo. A dança que deve brotar de cada mulher e que é uma grande lição para todas nós!
“Eu não posso te ensinar a ser vc mesma... Use tudo o que está vivendo... Não fuja dos seus sentimentos... Mostre-me seu interior...”
. "Whatever Lola Wants" chegou a ser premiado no festival de cinema em Dubai, e acumula críticas positivas em todos os sites que se dedicam a fazer uma sinopse dele. Das atuações inspiradas, a mais comentada é de Carmen Lebbos, a Ismahan, descrita como uma personagem densa e única, como nunca vista no cinema. Além disso, a trilha sonora de Lola também é um sucesso, a música tema "Whatever Lola Wants" cantada por Natacha Atlas circula por nossos arredores sem que saibamos a sua origem cinematográfica!!
Um dos pontos altos, como comentam os críticos, é o tom de comédia que o filme dá, abrindo espaço, sem tocar na ferida,  para abordar os preconceitos de "mão-dupla" que existem entre o Ocidente e o Oriente, e os mal-entendidos que acontecem pelo "choque de culturas" que Lola perpassa. O enfoque positivo que o filme dá também à dança do ventre é um dos seus atrativos, mostrando aqueles que a praticam de forma carinhosa, sem o característico olhar cheio de pudores e maledicências dos filmes em geral.
Assim, "Tudo que Lola quiser" é um filme sobre tolerância quanto às nossas diferenças entre o Ocidente e o Oriente, e sobretudo sobre esperança. A dança do ventre surge como um elo possível entre estes dois mundos, enfatizando mais uma vez que a arte, em todas as suas formas, é uma ferramenta capaz de aproximar os povos, além das fronteiras e da política.



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É preciso transformar a música em dança, num movimento de fora para dentro, mas principalmente, num movimento inverso, externalizar os sentimentos, transparecer a alma, transformar o corpo em música, em dança, em arte. A unidade se faz em todos os sentidos. O seu estilo de dança não será criado. Ele já existe. Basta você abrir espaço para que ele possa surgir. Dance com alma!

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