Ud - O ud é um
instrumento antigo, provavelmente de origem persa, desenvolvido durante a época
áurea árabe para o que é hoje. É provável que os primeiros udes eram feitos de
uma peça única de madeira. Na época da Espanha moura, o corpo adquiriu seu
característico formato abaulado.
Diz a lenda que o 'ud foi inventado por Lamak, descendente direto de Caim; quando o filho de Lamak morreu, ele pendurou em uma árvore seu esqueleto, que tomou a forma do 'ud (uma contradição entre tradição mitológica e a arqueologia, que aponta um processo de evolução da lira para o 'ud). O mito atribui a invenção do mi'zaf (lira) à filha de Lamak.
O 'ud é constituído de uma caixa acústica grande com um braço pequeno, o que o distingue dos alaúdes de braço comprido (tanbur, saz, baglama, setar etc). O corpo evoluiu muito sua forma, que era de pera (formato ainda encontrado nos qanbus).
O braço é chamado de raqba ('pescoço') ou zand ('pulso'). Ele vai desde a boca até uns 20cm depois do corpo. Esse comprimento é importante na construção do instrumento, pois determina a quantidade e intervalo das casas, interferindo nas maqamat. Atualmente, no Egito, o comprimento do braço varia de 18 a 20,5cm. É padronizado em 20cm na Síria, e pode chegar a 24,5cm num modelo marroquino, o 'ud 'arbi ('ud árabe).
O 'ud de cinco cordas é o mais comum e popular (existem também de 4, 6 ou 7 cordas). A afinação do instrumento, que variava muito no século XIX, está se padronizando: de grave para agudo: yaka = sol; ushayran = lá; duka = ré; nawa = sol; kardan = dó.
Diz a lenda que o 'ud foi inventado por Lamak, descendente direto de Caim; quando o filho de Lamak morreu, ele pendurou em uma árvore seu esqueleto, que tomou a forma do 'ud (uma contradição entre tradição mitológica e a arqueologia, que aponta um processo de evolução da lira para o 'ud). O mito atribui a invenção do mi'zaf (lira) à filha de Lamak.
O 'ud é constituído de uma caixa acústica grande com um braço pequeno, o que o distingue dos alaúdes de braço comprido (tanbur, saz, baglama, setar etc). O corpo evoluiu muito sua forma, que era de pera (formato ainda encontrado nos qanbus).
O braço é chamado de raqba ('pescoço') ou zand ('pulso'). Ele vai desde a boca até uns 20cm depois do corpo. Esse comprimento é importante na construção do instrumento, pois determina a quantidade e intervalo das casas, interferindo nas maqamat. Atualmente, no Egito, o comprimento do braço varia de 18 a 20,5cm. É padronizado em 20cm na Síria, e pode chegar a 24,5cm num modelo marroquino, o 'ud 'arbi ('ud árabe).
O 'ud de cinco cordas é o mais comum e popular (existem também de 4, 6 ou 7 cordas). A afinação do instrumento, que variava muito no século XIX, está se padronizando: de grave para agudo: yaka = sol; ushayran = lá; duka = ré; nawa = sol; kardan = dó.
É o instrumento antecessor do alaúde, sendo considerado o 1º
Instrumento de cordas do Mundo.
Devido às invasões orientais e posteriormente ao comércio
desenfreado com os países no Mediterrâneo, o ud ficou conhecido na Europa antes
do ano 1000 d.C. Assim, o ud foi se adaptando às novas necessidades locais e
como as pinturas desta mesma época mostram, no século XV, os instrumentos se
transformaram definitivamente em alaúdes, com cinco ordens tocadas com palheta
ou posteriormente, com os dedos.
Alaúde –
O
alaúde foi tocado na Europa por mais de 500 anos e, por algum tempo, foi o
instrumento mais importante na cultura européia.
Seu nome vem do árabe Al – Úd, que significa "a
madeira", sua origem remota ao
século VII, possui braço curto e fundo arredondado, com 12 cordas. No passado,
suas cordas eram feitas de seda e tripa de carneiro. Atualmente, as cordas são
feitas de nylon e aço, e a richie (palheta usada para tocar o instrumento), antigamente
, era feita de pluma de águia e atualmente é feita de acrílico. Considerado o
principal instrumento da música árabe, é capaz de seguir qualquer melodia.
Já no mundo romano, o alaúde era chamado fidicula (pequena
corda), outro nome que daria origem a muitos descendentes: fidula, vitula,
vihuela, viola, violino, etc. O ud existiu por mais de mil anos e em alguns
lugares é tocado ainda hoje.
Na dança, como o som do Alaúde tem uma vibração mais longa,
podemos fazer tremidos com o quadril solto, acrescentando movimentos sinuosos (como
camelos, redondos, oitos) e deslocamentos ao tremido e mantendo os braços de
forma harmoniosa e suave.
Kamanja , Violino e
violoncelo: De origem europeia, foram adotados pela música árabe no século
XIX. Na segunda metade do século XX tornou-se comum sua utilização nas grandes
orquestras. Neste mesmo século o violino já havia tomando o lugar da antiga e
ainda usada Rabeb (instrumento folclórico que é o pai do violino e da Rabeca).
Kannun – Instrumento
semelhante a Citara, de forma trapezoidal, que é tocado com o auxílio de um
plectro e utilizando os dedos de ambas as mãos. Possui de 25 a 30 conjuntos de
cordas triplas de nylon.
Se executa ponteios, com as pontas dos dedos envoltas por anéis metálicos, um em cada mão. Ambas as mãos podem tocar a mesma corda fazendo um som “tremeluzente”. Descende de uma antiga harpa egípcia. Seu nome, ao pé da letra significa "a lei". É posicionada no colo do músico, ou em cima de uma mesa especial, colocada em frente ao músico, que a tocará sentado.
O som é mais rápido que o do alaúde, mais vibrante, então na dança o tremido deve ser mais contido. Também é possível interpretar com movimentos ondulatórios.
Se executa ponteios, com as pontas dos dedos envoltas por anéis metálicos, um em cada mão. Ambas as mãos podem tocar a mesma corda fazendo um som “tremeluzente”. Descende de uma antiga harpa egípcia. Seu nome, ao pé da letra significa "a lei". É posicionada no colo do músico, ou em cima de uma mesa especial, colocada em frente ao músico, que a tocará sentado.
O som é mais rápido que o do alaúde, mais vibrante, então na dança o tremido deve ser mais contido. Também é possível interpretar com movimentos ondulatórios.
Saz - Da família
dos baglamas, tem como característica um braço normalmente mais logo que o
alaúde e uma sonoridade pungente. Muito utilizado na Turquia, Irâ, Azerbaijão,
Curdistão e Balcãns.
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