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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Baladi

Baladi é uma palavra que tem vários significados. Um deles está relacionado a um lugar de origem, ao pais, estado ou cidade. Se digo "Ana baladi Brasil", estou dizendo "Eu sou do Brasil". A palavra Baladi também diz respeito a algo tradicional, da cultura de um povo, de uma região. Assim sendo, algo que é considerado baladi em uma região do Egito, não o é em outra. O que mais nos interessa, porém, é a dança Baladi. Mas ela tem estreita relação com esses outros significados.


"A forma mais antiga de dança solo no Egito é o baladi. Pode ser vista em meio a pessoas que se mudaram para o Cairo para conseguir melhores empregos ou comercializar seus produtos, vindas de diversas cidades do Egito como El Mahalla, El Kobra, Alexandria, Luxor, Aswan, Asyout, Quena, Banha, Damanhour, Domiat, Sohag... Essas pessoas sentem muito orgulho de suas raízes e portanto ainda são muito ligados a elas, e é isso o que eles sempre irão chamar de “CASA”, a cidade ou vilarejo de onde vieram. Eles dizem que um dia ainda irão retornar a “EL BALADI”, ou seja, meu lugar, minha terra natal, meu país. “BALADI” é também um termo usado para se referir às populações rurais, bem como a tudo o que é feito por aquelas pessoas."


Eu poderia aqui continuar escrevendo a respeito do baladi, a partir de minhas leituras  e de workshops já feitos. Minhas palavras, porém, nunca chegariam a qualidade e beleza dos textos de Hossam Ramzy. Então, para quem deseja estudar o baladi, compartilharei aqui dois textos de Hossam sobre o tema. Um deles, "Zeinab", está na forma de uma narrativa, muito bem estruturada, que nos leva a uma viagem, possibilitando a compreensão sobre essa dança e sobre a cultura egípcia, quase uma vivência. O segundo texto, "Raqs al Baladi", está na forma de um artigo, porém está em inglês. Ambos estão bem interessantes! 

Bons estudos!!!

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É preciso transformar a música em dança, num movimento de fora para dentro, mas principalmente, num movimento inverso, externalizar os sentimentos, transparecer a alma, transformar o corpo em música, em dança, em arte. A unidade se faz em todos os sentidos. O seu estilo de dança não será criado. Ele já existe. Basta você abrir espaço para que ele possa surgir. Dance com alma!

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