Este talvez seja o momento mais aguardado pela maioria das
alunas. Momento em que, durante a aula, sentem-se de fato dançando. Este é o
momento da animação!
Aqui a professora coloca na música alguns passos, já
trabalhados tecnicamente, e as alunas a seguem. Neste caso, a professora é a
bolinha!
Vejam bem, para que este momento seja possível, para que
cada aluna esteja apta a seguir a bolinha, a técnica precisa ter sido
trabalhada e a professora precisa estar atenta ao nível da turma. Neste momento
da aula a dança não segue a música rigorosamente, porque as alunas precisam de
certo tempo e desenvolvimento para poder seguir a professora. O ideal é que um
passo seja repetido algumas vezes. Da primeira vez que for feito, as alunas o
perderão, já que não terão tempo de executá-lo no tempo da música, mas nas
repetições elas conseguirão fazer o movimento simultaneamente a professora e no
tempo da música. Por esse motivo, aqui não é possível interpretarmos as nuances
da música. Fazer um “siga a bolinha” em composições muito complexas, permite
somente uma representação muito superficial da música.
Aqui, a gama de passos utilizados também é muito inferior
daquela aprendida em sequências coreográficas. Podemos ficar uma aula inteira
fazendo siga a bolinha. Será uma aula para pôr em prática os aprendizados de
aulas anteriores, para conhecer músicas novas e aprender formas variadas, porém
simples, de dançar. Mas para que esta aula possa acontecer, a bagagem anterior
se faz necessária.
Este é o momento da descontração, de sentir-se dançando, mas
dentro de todas as limitações que este momento da aula impõe.
Ju Najlah
Temas relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário